domingo, 19 de junho de 2011

Filme Matrix ( Realidade, Consciência, Alienação )


Para o filósofo Jean Baudrillard, o caos e a explosão da informação que acontecem atualmente na sociedade dissolvem o conceito de realidade e de memória. Tal como no filme Matrix, onde as pessoas viviam em um mundo irreal programado por computadores, o real em nossa sociedade tornou-se nada mais do que uma catástrofe virtual. O termo catástrofe é utilizado porque se caracteriza numa saturação da informação, que resulta num balanço negativo da realidade. O excesso de informação satura, tira o significado do real, tira o principio de realidade. No Filme os personagens estão em busca de algo mais do que um dia-a-dia estressante, alienante e artificial numa Matrix que vive semelhante caos ao do excesso da informação de nossa época. Num primeiro olhar, Matrix é um mundo perfeito, tecnológico, tal como ocorre hoje com o deslumbramento que a sociedade tem com as novas tecnologias da informação. Mas o personagem Neo descobre que, na verdade, Matrix é um mundo falso. E imediatamente é resgatado para o mundo real que foi totalmente destruído, e passa a lutar pela libertação de outros alienados . O que o faz sair de Matrix é justamente o distanciamento do caos do dia-a-dia. No filme , o homem é a realidade virtual das máquinas, a máquina fala o homem, pensa o homem. É o que ocorre conosco hoje na Internet, e em contatos virtuais que experimentamos. Em tudo isso há apenas respostas pré-prontas em códigos instituídos de sites pré-estabelecidos. Nada muda além disso. Na trilogia Matrix, quando Neo sai de mundo irreal, aquela realidade que não é realidade se desfaz através do espelho, após um despertamento para a verdadeira consciência. Baudrillard coloca a seguinte questão sobre o real: ou o mundo todo já estaria dependente do feudalismo tecnológico que concentra em suas mãos todo o poder real, e aí também se encaixa o poder da informação, e neste caso só restaria aos seres humanos desaparecerem, pois já estariam riscados do mapa, ou não é nada disso e essa questão é puramente virtual.O real e o irreal confundem-se em Matrix, tal como hoje em dia as novas tecnologias e a explosão da informação deixam duvidas sobre o que é o que não é um principio de realidade.
Em nosso cotidiano essa supremacia do virtual também causa estragos porque nos tira a noção do que é o verdadeiro real.

FOTO DO GRUPO

quarta-feira, 8 de junho de 2011

IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO-GORETH MORGAN - Resenha capitulo 2. Organizações Mecanizadas

Este capitulo inicia-se fazendo um paralelo entre o trabalho artesanal de um velho chinês e o trabalho mecanizado proposto por Tzu-gung.
No decorrer do capitulo percebe-se que o 1º engrandece quem o faz e o outro pelo retorno que proporciona, o velho chinês havia aprendido com seu professor que ao agir como maquina transformar-se-ia em uma delas.
Pode-se perceber que apesar das contribuições benéficas do processo de mecanização das organizações sempre o homem esta  perdendo a virtude por conta da busca incessante de poder.
Todos os erros passam pela visão do lucro excessivo das organizações, tanto buscam que se esquecem de ver seus operários como parte mais importante do processo e acreditam que eles são apenas peças substituíveis.
Esse processo não é valido para os dias de hoje, pórem as organizações adotam esse processo por dois motivos:
1º Por que o trabalho artesanal não seria válido, pois não se consegue resultados em grande escala.
2° Por que cada dia mais as organizações só pensam em lucrar não importando os meios que precisam ser usados.
Podemos usar como exemplo nossas vidas pessoais quando racionalizamos e dividimos as tarefas de forma a executá-las de maneira mecanista.